sábado, 2 de outubro de 2010

Gustavo Rosa

O legítimo consumidor do saber

Estudante do curso de Gestão Cultural do IFSul-Riograndense de Sapucaia do Sul. Gustavo, mais conhecido como Sapiranga (cidade onde reside), aos 18 anos sente-se na velhice, apesar de não saber o porquê disso.
 Vivendo o esperado, conhecendo o possível, ele está exatamente onde espera estar. Segundo ele, o conhecimento está em tudo o que o ser humano consegue perceber. A busca pelo saber começa na percepção do aprender, buscando por si próprio. Seus interesses envolvem tudo.
Desacreditado de que tudo seja fragmentado, Gustavo aprecia a História da Humanidade. Para ele, é de extrema importância o interesse em aprofundar-se sem limitações.
Seus maiores amores são a música – cujos heróis são os Agenores, Cazuza e Cartola –, a leitura e a escrita.
Para ele, conhecer o mundo é a maior motivação que o leva a ir à escola, fazendo uma viagem diária de 55 minutos. De acordo com Gustavo, o estudo é o que prepara para a vida e, é claro, começa na escola. Ele ressalta o quão essencial é estudar por si próprio, procurar materiais que não são introduzidos em sala de aula.
Gustavo afirma que tudo é questionável e duvidoso. “A vida deveria estar entre aspas, se fosse um texto”, diz ele. Possui imensa apreciação por Astronomia e, como bom questionador das coisas, Filosofia.
Ao final da entrevista, toca na idéia de futuro. Ele não soube responder o que acredita que mudará na sua vida, mas que certamente continuará vivendo, conhecendo e aprendendo, como um legítimo consumidor do saber.


Texto por Camila Shuck

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